Bíblia do Caminho † Seção Temática

Morte

• TEMAS CORRELATOS: Aborto | Catalepsia | Céu, inferno e purgatório | Desencarnação | Entes queridos desencarnados | Erraticidade | Eutanásia | Fatalidade | Finados | Funeral | Letargia | Momento da morte | Morte e desencarnação | Plano Espiritual | Pranto | Sepulcro | Suicídio | Sobrevivência | Vida | Vida espiritual

(AFORISMOS)

1. A árvore do tempo (Parábola sobre o Anjo da Morte) — Irmão X
2. À frente da morte [Idem] [Idem] — Emmanuel
3. À frente da morte — Irmão Jacob
4. À Morte (Soneto) — Antero de Quental
5. A morte (Soneto) — Antero de Quental
6. A morte (Versos) — Castro Alves
7. A morte é uma viagem (que nos é imposta por Deus e para a qual o homem do mundo nunca está preparado) — Virgílio Machado
8. A morte espiritual (Transformações ocorridas no corpo espiritual e no próprio Espírito à medida que ele evolui) (Op)
9. A ti que me ouves (Soneto) — Alceu Wamosy
10. A vida e a Morte (Lde)
11. Ah! Eu morrera… — Maria João de Deus
12. Além da morte [Idem] (Soneto) — Antero do Quental
13. Além da morte (O reino da vida, além da morte) — Emmanuel
14. Além da Terra [Idem] (Alguns exemplos relembrando ações no presente com suas consequências além da morte) — Emmanuel
15. Almas em desfile — Hilário Silva
16. Alvorada (Soneto) — Leopoldo Brígido
17. Anotações em torno da morte (Versos) — Trovadores diversos
18. Anotações sobre a morte (Versos) — Trovadores diversos
19. Ante a morte violenta — Emmanuel
20. Ante o Além [Idem] [Idem] [Idem] — Emmanuel
21. Ante os viajores da morte — Emmanuel
22. Aos que desejam morrer, vide lição: Trabalha e vive
23. Apuros de um morto — Irmão X
24. Asas  (Soneto) — Cunha Mendes
25. Assim mesmo (Encômio a Bittencourt Sampaio) — Hilário Silva
26. Assunto de morrer (Versos) — Cornélio Pires
27. Assuntos da vida e da morte (A morte para as criaturas terrestres terá um dia exato e virá aos homens pelos desígnios de Deus?) — Emmanuel
28. Avante! (Soneto) — Damasceno Vieira
29. Beleza da morte [Idem] (Soneto) — Cruz e Souza
30. Carta aos que ficaram [Idem] (Aos que me perguntarem no mundo sobre a minha posição em face da morte) — Humberto de Campos
31. Cantoria da Morte (Versos) — Leandro Gomes de Barros
32. Caso de morte (Versos) — Cornélio Pires
33. Caso vulgar (O do João, que queria morrer para estar ao lado do guia) (Versos) — Jair Presente
34. Catástrofes, cremação e morte tranquila — Chico / Emmanuel
35. Coisa igual não te aconteça (Versos) — Ruy Apocalypse
36. Coma (O que se passa com os Espíritos encarnados cujos corpos ficam meses, e até mesmo anos, em estado vegetativo (coma)?) — Emmanuel
37. Conversa de companheiro (com o caro José, que só deseja morrer) (Versos) — Cornélio Pires
38. Cremação (Reflexões em torno da questão n° 164 de “O Livro dos Espíritos”: “A perturbação que se segue à separação da alma e do corpo é do mesmo grau e da mesma duração para todos os Espíritos?”) — Emmanuel
39. Da morte — Chico Xavier
40. De pé, os mortos! I — Humberto de Campos
41. De pé, os mortos! II (Rogativa a Jesus pelo Brasil na conflagração da segunda Grande Guerra) — Irmão X
42. De retorno (da morte) — Romeu A. Camargo
43. De um casarão do outro mundo (As surpresas de um noviço na Eternidade) — Humberto de Campos
44. Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos (Ev)
45. Descanso depois da morte — Chico Xavier
46. Despedidas na morte (Versos) — Trovadores diversos
47. Diante da morte (Versos) — Fidelis Alves
48. Discurso de Victor Hugo ao pé do túmulo de uma jovem (Re)
49. Doação de órgãos (O que a Doutrina Espírita pode falar a respeito de doação de órgãos, sabendo-se que o desligamento total do Espírito pode às vezes ocorrer em até 24 horas e que, para a medicina, o tempo é muito importante para a eficácia dos transplantes? O Espiritismo é contra ou a favor dos transplantes?) — Emmanuel
50. Dom Gil Mendonça (Soneto) — Silva Ramos
51. Duas semanas (Apontamentos recolhidos no diário  do abastado comerciante Pedro João de Toledo. O fato é uma aplicação da parábola do homem rico) — Irmão X
52. Em combate (na abolição das armas de morte) — Hilário Silva
53. Encontro (Versos) — Jair Presente
54. Entra e coopera  (Aos que anseiam morrer para ingressar em mundos superiores. Interpretação da passagem de Atos 9.6: “E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor: — Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém fazer”) — Emmanuel
55. Ensino e vida (Soneto) — Cornélio Pires
56. Espíritas diante da morte — Emmanuel
57. Estranho concerto [Idem] (Soneto) — Antero de Quental
58. “Eu” contra “eu” (Parábola) — Irmão X
59. Fim do corpo (Soneto) — Moysés Maia
60. Grande conta (A morte virá por meirinho seguro, mostrar-te a Grande Conta) — Emmanuel
61. Hora da morte (Soneto) — Azevedo Cruz
62. Humorismo na morte (Versos) — Trovadores diversos
63. Igualdade perante o túmulo (Lde)
64. Instruções de Ciro a seus filhos, no momento da morte (Re)
65. Lenda simbólica (da lagarta materialista) (Versos) — Maria Dolores
66. Letreiros da morte (Trovas) — Roberto Correia
67. Lição no apólogo (Os três amigos que nos acompanham diante da morte) — André Luiz
68. Lugar depois da morte (Para onde seguirás, quando a morte venha a surgir?…) — Emmanuel
69. Morrer (Soneto) — João de Deus
70. Morrer para descansar — Irmão X
71. Morte [Idem] (Soneto) — Abel Gomes
72. Morte — Chico Xavier
73. Morte [Idem] (Soneto) — Cruz e Souza
74. Morte — Emmanuel
75. Morte de um espírita (Da influência que pode ter o conhecimento aprofundado do Espiritismo sobre o estado da alma depois da morte) (Re)
76. Morte e desencarnação (Vide a diferença entre ambas)
77. Morte e reencarnação (Soneto) — Leal de Souza
78. Morte e reencontro (Soneto) — Figueiredo Silva
79. Morte e repouso (Soneto) — Cornélio Pires
80. Morte úmida (Soneto) — Augusto dos Anjos
81. Mortes prematuras — O abortamento, desencarnação de crianças, suicídio, eutanásia (Estudos Espíritas)
82. Mortos [Idem] (Há sempre numerosos mortos em nossa luta de cada dia, convocando-nos à prece da diligência e da bondade) — Emmanuel
83. Mortos [Idem] (Soneto) — João de Deus
84. Na escola (Versos) — Cornélio Pires
85. Na grande barreira (Da morte dos chamados “grandes do mundo”. Reflexões em torno da questão n° 159 de “O Livro dos Espíritos”) — Emmanuel
86. Na hora da morte (Soneto) — Augusto dos Anjos
87. Na lembrança dos mortos (Soneto) — Antero de Quental
88. Na travessia da morte [Idem] (É na hora solene da morte que todas as recordações da vida sobem à tona da consciência) — Emmanuel
89. Na última hora (Soneto) — Luís Pistarini
90. Nas sendas do mundo [Idem] (Um dia, porém, nas fronteiras da morte… Interpretação da passagem de Mateus 6.19: “Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem e onde os ladrões minam e roubam”) — Emmanuel
91. Ninguém morre I — Emmanuel
92. Ninguém morre II (Prefácio do livro com o mesmo nome) — Emmanuel
93. No rumo do amanhã (defrontando as mudanças compulsórias depois da morte. Interpretação da passagem de Marcos 8.36: “Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?”) — Emmanuel
94. No Templo da Morte [Idem] (Versos) — Marta
95. Notas do Mais Além (Versos) — Trovadores diversos
96. Notícias da Morte (Versos) — Colombina
97. Notícias da morte (Versos) — Leandro Gomes de Barros
98. Notas da libertação (Versos) — Trovadores diversos
99. O beijo da morte (Versos) — Casimiro Cunha
100. O culto da morte e a metempsicose (no antigo Egito) — Emmanuel
101. O fenômeno da morte (Estudos Espíritas)
102. O Homem depois da morte (Qe)
103. O homem e a morte (Soneto) — José Cirilo das Chagas
104. O mistério da morte (Soneto) — Amadeu
105. O moço que quis enganar a morte  (Conto) — Carlos Alberto
106. O mundo e o mal (Anseio de morrer. Estudo da passagem de João, 17.15 “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”) — Emmanuel
107. O temor da morte [Idem] (O Dr. Sales Neto e a mulher que experimentava parto difícil, em vilarejo distante) — Hilário Silva
108. O temor da morte (Estudos Espíritas)
109. Óbitos por alienação mental e por suicídio — Chico Xavier
110. Opiniões em torno da morte (Versos) — Trovadores diversos
111. Partida de um adversário do Espiritismo para o mundo dos Espíritos (Re)
112. Pena de morte (Vide: Penas)
113. Pensai nisso (É da Lei do Universo que ninguém escape à cirurgia da morte) — Albino Teixeira
114. Perante a morte (Soneto) — Astrolábio Querido
115. Perante a morte (Do túmulo para a frente, não encontramos senão nós mesmos, naquilo que realizamos do berço para o sepulcro) — Emmanuel
116. Pergunte a si mesmo (Ask yourself) — Ernest O’Brien
117. Pérolas de luz (São as cintilações da caridade pura perante a visita do Anjo da Morte) — Meimei
118. Por que os espíritas não temem a morte (Ci)
119. Prece por alguém que acaba de morrer (Ev)
120. Prece por um agonizante (Ev)
121. Prece prevendo próxima a morte (Ev)
122. Preparação para a morte — Chico Xavier
123. Primeiras impressões além da morte (Versos) — Trovadores diversos
124. Qual a impressão do homem no instante da morte? [Idem] — Resposta de Emmanuel
125. Regresso (a lição que há na morte) (Soneto) — Um Amigo
126. Renascer e remorrer (Já renascemos e remorremos milhões de vezes) — Lins de Vasconcelos
127. Se fosse um homem de bem, teria morrido — Fénelon (Ev)
128. Se fosse um homem de bem, teria morrido — Fénelon (Re)
129. Sextilhas (Quando a morte chega em casa) (Versos) — Juvenal Galeno
130. Sigamos com o Cristo (Cada dia, na Terra, milhares de criaturas demandam o País da Morte e milhares retornam ao Mundo Físico) — Emmanuel
131. Soneto mediúnico — Augusto dos Anjos
132. Sorte das crianças depois da morte (Lde)
133. Temas da morte (Versos) —  Trovadores diversos
134. Temor da morte (Lde)
135. Temor da morte — Causas do temor da morte. Razão por que não a temem os espíritas. (Ci)
136. Temor da morte (Re)
137. Transformação I (Estudo da epístola de Paulo 1 Coríntios 15.51: “Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados”) — Emmanuel
138. Transformação II (Para os milhares de consciências que hoje partiram ao encontro da grande renovação pelos braços da morte, todo o painel da existência sofreu modificação visceral e profunda) — Emmanuel
139. Treino para a morte — Irmão X
140. Trovas depois da morte (Versos) — Adelmar Tavares
141. Trovas depois da morte (Versos) — Sebastião Lasneau
142. Trovas depois da morte (Versos) —  Trovadores diversos
143. Tudo claro [Idem] (As surpresas depois da morte) — Antônio Americano do Brasil
144. Tudo vaidade [Idem] (Soneto) — Cruz e Souza
145. Uma manifestação antes da morte (Re)
146. Uma morte prematura (Comunicação de uma jovem que morreu queimada) (Re)
147. Um Espírito que não se acredita morto (Re)
148. Versos a um gozador — Augusto dos Anjos
149. Viagens ao espaço (Farás uma viagem muito mais importante. Tão logo comece a romagem, dirão no mundo que estás morto) — Irmão X
150. Vida e morte [Idem] (Soneto) — Augusto dos Anjos
151. Vida e morte [Idem] — Emmanuel
152. Vozes da Morte  [Idem] (Soneto) — Antero de Quental

OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA

1. A hora da morte obedece a uma lei ou é acidental? ^( † )
2. A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas? ^( † )
3. A morte, o óbito, falecimento ou passamento  † 
4. A morte para as criaturas terrestres terá um dia exato e virá aos homens pelos desígnios de Deus? ^( † )
5. A morte violenta proporciona aos desencarnados sensações diversas da chamada “morte natural”? ^( † )
6. As mortes súbitas ^( † )
7. Em inúmeras mensagens que os entes queridos desencarnados enviaram a seus parentes encarnados, podemos colher informações do que sentiram no momento da morte, consulte a Relação de Mensagens Familiares e leia o depoimento dos comunicantes.
8. E o que um homem como Chico Xavier pensa da morte? Ele teria medo de morrer? ^( † )
9. O receio da morte revela falta de evolução espiritual? ^( † )
10. O que é a vida? O que é a morte? ^( † )
11. Os sinais de morte são geralmente descritos como sendo algor mortis  † , rigor mortis  † , livor mortis  †  e decomposição  † 
12. Para onde nos conduz a morte? ^( † )
13. Proporciona a morte mudanças inesperadas e certas modificações rápidas, como será de desejar? ^( † )
14. Sobre morte aparente vide Letargia.
15. Sobre pena de morte vide Penas.
16. Vide no artigo Resumo da lei dos fenômenos espíritas — A morte, o homem, o ser chamado Espírito.
17. Vide no item 2 do artigo Srª Viúva Foulon uma Obs. de Allan Kardec: Da utilidade das comunicações de além-túmulo para dissipar nossa apreensão da morte.
18. Vide no item 3 do artigo A jovem cataléptica da Suábia: Dificuldades da ciência em explicar a interrupção da vida nos fenômenos da morte.
19. Vide nos itens 2 e 3 do artigo O naufrágio do Borysthène: Atitude do incrédulo diante da morte iminente em um naufrágio. — Qual o pensamento do espírita sincero perante um perigo de morte.
20. Vide no item 4 do capítulo 6 do livro “Libertação”: A “segunda morte”, ou seja as transformações e perda do veículo perispiritual.

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MORTE — Aniquilamento das forças vitais do corpo [físico] pelo esgotamento dos órgãos. Ficando o corpo privado do princípio da vida orgânica, a alma se desprende dele e entra no mundo dos Espíritos. — Allan Kardec ^( † )

AFORISMOS E CITAÇÕES I

1. Que homem há, que viva, e não veja a morte? ou que livre a sua alma das garras do sepulcro? — Etã ^( † )
2. Tragada foi a morte pela vitória. — Isaías ^( † )
3. Onde está, ó morte, a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? — Oseias ^( † )
4. Deixai aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos — Jesus ^( † )
5. E quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. ^( † ) — Paulo ^( † )
6. Frente a frente do pulso inflexível da morte toda a ciência do mundo é de uma insignificância irremediável. — Humberto de Campos ^{( † )Tx4 ( † )Tx5}
7. A Morte não é uma fonte miraculosa de virtude e de sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do Tempo. — Humberto de Campos ^{( † )Tx11}
8. O homem que dominasse o mundo inteiro com a sua força, teria de quebrar a sua espada sangrenta ante os direitos inflexíveis da morte. — Humberto de Campos ^{( † )Tx15}
9. A morte do corpo é essa mudança indispensável, porque a alma caminhará sempre, através de outras experiências, até que consiga a imprescindível provisão de luz para a estrada definitiva no Reino de Deus, com toda a perfeição conquistada ao longo dos rudes caminhos. — Humberto de Campos ^{( † )Tx15}
10. A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. — Emmanuel ^{( † )Tx23}
11. A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa própria consciência. — André Luiz ^{( † )Tx34}
12. O cristão, a rigor, apenas conhece, de fato, um gênero de morte, a que sobrevém à consciência culpada pelo desvio da Lei. — Emmanuel ^{( † )Tx38}
13. A morte é processo revelador de caracteres e corações. — Luís Gama ^{( † )Tx46}
14. Recebemos no Além o que realmente criamos para nós mesmos, em contato com as criaturas. Tudo o que é nosso em nós demora. O amor encontra, depois da morte, aqueles a quem se consagra ou aquilo a que se devotou. O ódio convive com as imagens horrendas que para si mesmo gerou e das quais se alimenta. — Romeu A. Camargo ^{( † )Tx46}
15. A morte oferece tranquilidade somente ao espírito em cujas profundezas o incêndio das paixões jaz extinto. — Mariano ^{( † )Tx46}
16. O cemitério pode ser um campo de nivelamento das criaturas, mas a morte é um crivo de luz, operando a rigorosa seleção das almas para a continuidade da vida. — Mariano ^{( † )Tx46}
17. A morte de um homem começa no instante em que ele desiste de aprender. — Mariano ^{( † )Tx46}
18. Da semente lançada à fenda escura do solo, liberta-se viçosa planta, em busca de vida mais ampla; do cadáver sepultado em cova fria, desata-se o ser imortal, nascendo na Espiritualidade. Tudo vive e se renova, mas a ignorância acredita que a morte das formas temporárias significa a extinção de todas as coisas. — Mariano ^{( † )Tx46}
19. A morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve. — Emmanuel ^{( † )Tx49}
20. Apesar da presença tangível dos afeiçoados, no quadro de testemunhos que lhe dizem respeito, o homem atende, sozinho, no capítulo da morte, aos itens da escritura grafada por ele próprio, diante das Leis do Eterno Pai, com seus atos, palavras e pensamentos de cada dia. — Emmanuel ^{( † )Tx49}
21. Morte do corpo é crescimento espiritual. O túmulo numa Esfera é berço em outra. — Emmanuel ^{( † )Tx49}
22. A mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua presa aos interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos. O índio desencarnado dificilmente ultrapassa o âmbito da floresta que lhe acariciou a existência. Assim também, na vastíssima fauna social das nações, cada criatura dita civilizada, além do sepulcro, circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente, pode abranger. — Emmanuel ^{( † )Tx52}
23. A morte é uma ilusão entre duas expressões da mesma vida. — Meimei ^{( † )Tx54}
24. A morte do corpo é simples acidente para a alma… Além, despertamos na mesma posição interior em que nos achávamos e é tão impraticável a marcha para diante sem corações amigos que nos ajudem, quanto é impossível para a abelha seguir na direção do mel, sem flores ou recursos que a alimentem. — Meimei ^{( † )Tx54}
25. A vida é o grande oceano, || Nosso corpo é embarcação… || A morte será o porto, || Conforme a navegação. — Casimiro Cunha ^{( † )Tx55}
26. Não te esqueças da verdade, || Recorda que para a morte || Não vale bolsa repleta, || Nem existe casa forte. — Casimiro Cunha ^{( † )Tx55}
27. A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência. — Emmanuel ^{( † )Tx60}
28. A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos. — Efigênio S. Vitor ^{( † )Tx60}
29. A morte não seria problema se fosse o fim. É problema grave porque significa vida, recomeço e atividade nova. — Emmanuel ^{( † )Tx64}
30. Em cada dia renasce a luz de uma nova vida e com a morte somente morrem as ilusões. — Eurípedes Barsanulfo ^{( † )Tx76}
31. A morte não é santificação automática. É mudança de trabalho e de clima. — André Luiz ^{( † )Tx76}
32. A morte do corpo terrestre nos conduz à sociedade dos Espíritos. —  Emmanuel ^{( † )Tx77}
33. A lei é peso e medida; || Tende cautela, mortais! || Do que buscamos na vida, || Na morte teremos mais. — Américo Falcão ^{( † )Tx81}
34. Pensei que a morte ocultasse || A noite pesada e fria, || E a morte deu-me outra face || Dos sonhos de cada dia. — Américo Falcão ^{( † )Tx81}
35. Quando o corpo, inerte, expira, || Notamos, amargamente, || Quanta gente na mentira, || Quanta mentira na gente. — Américo Falcão ^{( † )Tx81}
36. Desfaz-se a ostra em escolhos, || Brilha a pérola na rua. || A morte nos cerra os olhos, || Mas a vida continua. — Américo Falcão ^{( † )Tx81}
37. Eis a verdade corrida || Nas sendas de toda sorte: || Se a morte sucede à vida, || A vida sucede à morte. — Virgílio Brandão ^{( † )Tx81}
38. Ah! Se todos pudéssemos e, em muitas circunstâncias, se todos quiséssemos preparar a longa e inevitável viagem, outros aspectos assumiriam entre os homens os inquietantes problemas da morte. — Neio Lúcio ^{( † )Tx83}
39. A morte é aferição de valores. A luta é o meio. O aperfeiçoamento é o fim. — Neio Lúcio ^{( † )Tx83}
40. A morte não é ponto final e, simplesmente, uma indicação de novo caminho para o trabalhador fiel ao bem. — Neio Lúcio ^{( † )Tx83}
41. A morte não altera a personalidade humana, de modo fundamental. Acesso à Esfera dos seres desencarnados, ainda jungidos ao Plano físico, é semelhante ao ingresso em praça pública da própria Terra, onde enxameiam Inteligências de todos os tipos. — Emmanuel ^{( † )Tx93}
42. Duas certezas na Terra, || Nas lutas de qualquer nível: || A vida — navegação, || A morte — porto infalível. — Lívio Barreto ^{( † )Tx102}
43. Antes da morte, dizia: || “És meu anjo doce e terno” || Hoje falas, se me vês: || “O teu lugar é no inferno”. — Lívio Barreto ^{( † )Tx106}
44. Na morte, convém saber, || É novo câmbio a seguir. || Quem guardou, toca a perder, || Quem deu, vem a possuir. — Américo Falcão ^{( † )Tx106}
45. Além da morte a vida não cessa, tanto quanto, para lá da noite, desabrochará sempre o fulgor de novo dia. — Emmanuel ^{( † )Tx110}
46. Quem julgue ser a morte um descanso não deve ter pensado em amor. Principalmente as mães não conseguirão pensar em repouso. Deus colocou em nosso coração uma ânsia de querer bem aos filhos que, às vezes, sinto que trago uma labareda na alma.  — Maria do Rosário ^{( † )Tx113}
47. Se a morte pesasse afetos || Ao termo de cada vida, || Quanta loucura arquivada, || Quanta palavra perdida!… — Luís Sá ^{( † )Tx117}
48. Morre a carne, mas o amor || Brota de novo com a vida || Como o lírio perfumado || Vem da terra corrompida. — Vivita Cartier ^{( † )Tx138}
49. Nossa vida lembra um livro || Que a existência em si resume; || A morte quando aparece || É o índice do volume. — Mário Linhares ^{( † )Tx138}
50. A morte não vence a vida || Por muito que a desarrume. || Tomba a rosa fenecida, || O Céu recolhe o perfume. —  Auta de Souza ^{( † )Tx138}
51. Tem a morte mais serviço, || Por este critério exato: || Mais no prato do apetite || Que no apetite sem prato. — Lulu Parola ^{( † )Tx150}
52. Pensemos na morte com fé em Deus. Afinal de contas, aí no mundo quem dorme está sempre treinando para ressuscitar. — Jair Presente ^{( † )Tx157}
53. Penso que a falta de conhecimento coloca noventa por cento de dificuldades nos problemas que a morte do corpo nos obriga a aceitar. — João Jorge  ^{( † )Tx172}
54. “Faze o bem quanto puderes.” || — Pede a Vida andando à frente. || Diz a Morte, à retaguarda: || — “Olha o tempo, minha gente!”. — Casimiro Cunha ^{( † )Tx175}
55. Comparecerei diante da morte, no estado em que for chamado, fazendo o que posso, sem nunca fazer o que devo, porque o que devo fazer é sempre a meta que eu procuro alcançar e da qual eu ainda me sinto muito longe. — F. C. Xavier ^{( † )Tx180}
56. A vida na morte não é a morte na vida e sim mais vida, a desafiar-nos para viver intensamente. — Milton ^{( † )Tx186}
57. Os assuntos da morte na Terra são ainda terra devoluta que ninguém se anima a cultivar. — Urueno Gonçalves  ^{( † )Tx186}
58. Sentença clara e segura || Cujo valor reconheço: || A morte que nos procura || É ponto de recomeço. — Gil Amora ^{( † )Tx201}
59. De raciocínio profundo || Eis; a meu ver, o mais forte: || Nada resiste no mundo || Às exigências da morte. — Múcio Teixeira ^{( † )Tx201}
60. A morte, caminho afora, || Para quem cumpre o dever || Tem a beleza da aurora || No instante do amanhecer. — José Albano ^{( † )Tx201}
61. Não acumules. Trabalha. || Sustentando o bem comum. || Na verdadeira mortalha || Não existe bolso algum. — Sylvio Fontoura ^{( † )Tx201}
62. Posse que a morte nos lega || É a posse que vejo aqui: || Cada Espírito carrega || Aquilo que fez de si. — Américo Falcão ^{( † )Tx201}
63. No mundo, o dia revela || Sempre mais altos caminhos, || Mas o tempo, noite a noite, || Traz a morte aos pedacinhos. — Pedro Silva ^{( † )Tx201}
64. Na morte, o pior que eu acho, || Na cena que desanima, || É o cheiro de flor por baixo || E o pano roxo por cima. — Jair Presente ^{( † )Tx201}
65. A morte de muita gente, || No auge da caminhada, || Quando surge, de repente, || É uma bênção disfarçada. — Ormando Candelária (Irmão) ^{( † )Tx201}
66. A morte traz dois tormentos || Para os irmãos usurários: || O logro dos testamentos || E a luta dos inventários. — Belmiro Braga ^{( † )Tx201}
67. Um berço que se levanta || Lembra lavoura perfeita: || A vida cultiva a planta, || A morte expõe a colheita. — José Albano ^{( † )Tx203}
68. O homem, mesmo o mais forte, || Vara esta luta sofrida: || Quer libertar-se da morte, || Mas nunca foge da vida. — Noel de Carvalho ^{( † )Tx203}
69. A morte é a vida em outra moldura. — Ricardo ^{( † )Tx205}
70. A morte, em te ocultando a forma física, não te forrará o Espírito ao testemunho inconteste das próprias ações, no qual, de retorno à imortalidade, receberás, em reação compulsória, o fruto da semente que cultivaste, expressando-te a paz ou a insegurança, a alegria ou a dor, o inferno ou o Céu, segundo a tua lavoura de preguiça ou trabalho, luz ou treva, mal ou bem. — Emmanuel ^{( † )Tx211}
71. Morte é bendita alegria, || Paz do céu nos céus em bando, || Se vem como o fim do dia, || Quando a noite vai chegando… — Raul Pederneiras ^{( † )Tx213}
72. Acima da morte, somos herdeiros da imortalidade, vivendo sempre. — Emmanuel ^{( † )Tx214}
73. Ouvi alguém a chamar-me || Com tudo o que fosse meu; || Quando atendi era a morte || A gritar-me: “lá vou eu”. — Lamartine Babo ^{( † )Tx215}
74. Há muitas mortes no mundo, || Mas a pior, meu irmão, || É a de quem perde o caminho || Do amor em seu coração. — Dalmo Florence ^{( † )Tx219}
75. Na morte não há ausência, || Mas uma breve partida, || A interromper a existência, || Que recomeça em seguida. — Natal Machado ^{( † )Tx219}
76. A morte pode trazer as sombras da noite, entretanto, a vida reinará sempre e ninguém lhe barra as fulgurações do alvorecer. — Shabi ^{( † )Tx220}
77. Quem dirá que existe a morte, quando a vida resplende por toda parte? Em nenhum lugar a solidão nem o vazio, porque, ao que me parece, a Natureza de Deus deve ser o oceano de amor em que todos nos achamos imersos. — Ítalo ^{( † )Tx221}
78. Na Terra, devemos ser descobertos pela morte, mas nunca devemos pensar em descobri-la. Se a morte nos encontra em serviço, melhor. Passaremos de uma estrada para outra, como quem atravessa um trevo complicado seguindo a sinalização certa. — André  ^{( † )Tx221}
79. Vara a ilusão que te ofusca, || Sofre, crê, ama e auxilia… || A morte que não se busca || É uma explosão de alegria. — Sylvio Rangel ^{( † )Tx222}
80. Se a morte é o termo da estrada? || Não faças pergunta em vão. || Semente quando enterrada || Ressurge em verde no chão. — Leôncio Correa ^{( † )Tx222}
81. A morte escreveu na fronte || Do finado João Romero: || “Em vida, ganhou cem anos, || Em serviço, ganhou zero.” — Lulu Parola ^{( † )Tx222}
82. A morte do corpo abre um período de ausência — de ausência suposta, porque não nos vemos pela força das leis vibratórias que nos separam — mas estamos presentes uns com os outros. A morte não é mais do que isso. — Carlos Alberto ^{( † )Tx232}
83. A morte não destrói o amor e nem anula a verdade, porque a verdade e o amor são de Deus — René ^{( † )Tx233}
84. A morte do corpo é uma espécie de sono da noite, do qual se desperta pela manhã. — Carlos Alberto ^{( † )Tx233}
85. A morte, quando tem vez, || Só nos entrega de volta || Aquilo que a gente fez. — Jair Presente ^{( † )Tx237}
86. A morte é o retrato da vida. A verdade revelará na chapa da memória as imagens que estiveres criando, sustentando e movimentando, no campo da existência. — Emmanuel ^{( † )Tx238}
87. Há tanta dor escondida || Que não sei, por mais me importe, || Quando a morte se faz vida, || Quando a vida se faz morte. — Boris Freire ^{( † )Tx255}
88. Das emoções, a mais forte, || Que mais nos amarga a vida, || É a que sentimos na morte || No instante da despedida. — Noel de Carvalho ^{( † )Tx255}
89. O comboio para o Além || Passa por todo lugar, || Mas a morte não avisa || O dia em que vai chegar. — Leandro Gomes de Barros ^{( † )Tx259}
90. Perder o corpo quando a pessoa não provoca isso, ao meu ver, é o mesmo que nos desfazermos de uma capa, seguindo para diante com a mesma identidade.  — Hamilton  ^{( † )Tx260}
91. Deus não erra e se a morte não foi resultado de rebeldia de nossa parte, da rebeldia em que sempre erramos tanto, a morte vem das leis de Deus.  — Maurício  ^{( † )Tx260}
92. A ideia da morte não é flor de nossos jardins, por muito que se sofra.  — Luciene  ^{( † )Tx261}
93. Na morte, se nos revela || A revisão do dever, || Por isso é que temos nela || A hora do “vamos ver”. — Jaks Aboab ^{( † )Tx267}
94. O morto, de corpo inerte, || Nem sempre está no descanso… || Pede a mente que ele esteja || Fechado para balanço. — Sylvio Fontoura ^{( † )Tx267}
95. Não te enganes, não te iludas, || Anota o que escrevo aqui: || Depois da morte é que a gente || Conhece o que fez de si. — Casimiro Cunha ^{( † )Tx294}
96. Imagine que a dona das transformações irreversíveis, considerada a indesejável de cinco letras, viajava de moto em minha companhia e não me cedeu qualquer ponta de tempo a fim de me entregar à cortesia.  — Moacyr ^{( † )Tx298}
97. A morte é o regresso aos bastidores. E dos bastidores é que apreciamos as cenas com segurança, numa torcida quase louca para que os artistas de nossa afeição consigam vencer na parte que lhes compete.  — Henrique  ^{( † )Tx305}
98. A morte é um despojamento de tudo o que se acredita possuir no campo exterior da vida, mas as riquezas do coração permanecem intactas. — Waldemar  ^{( † )Tx305}
99. Os trovadores revelam || Que, na morte, há novo dia, || Entre os encantos da graça || E a beleza da alegria. — Auta de Souza ^{( † )Tx312}
100. Juquinha pediu a Morte… || Só falava em “mundo ingrato”, || Mas quando a Morte chegou || Juquinha “caiu no mato”. — Lulu Parola ^{( † )Tx312}

AFORISMOS E CITAÇÕES II

1. Eis que a fé nos elucida, || Bradando em seus estatutos: || Do que semeias na vida || Tens na morte os próprios frutos. —  Boris Freire ^{( † )Tx320}
2. Não tenhas medo de mim, || Porque passei pela morte; || Nosso amor puro e sem fim || Não há lâmina que corte. — Lívio Barreto ^{( † )Tx320}
3. A morte é uma viagem que nos é imposta por Deus e para a qual o homem do mundo nunca está preparado.  — Virgílio Machado ^{( † )Tx322}
4. Lutar contra a morte será assestar a nossa defesa contra o que não existe. Isso é assim porque a vida prossegue sem muitas diferenças e nós continuamos sem muitas diferenças dentro dela. — Luiza Xavier ^{( † )Tx322}
5. A morte é outra face da existência em si mesma. — Emmanuel ^{( † )Tx332}
6. A morte que modifica e seleciona, pune e corrige, atinge os próprios mundos. — Agostinho ^{( † )Tx333}
7. A morte do corpo denso reintegrar-te-á no patrimônio de emoções que amealhaste a benefício ou em desfavor de ti mesmo. — Emmanuel ^{( † )Tx343}
8. A morte é um banho de renovação por dentro de nós mesmos. — Kalil ^{( † )Tx344}
9. A morte não analisa || A fortuna que possuis; || Mas te confisca a riqueza || Quando nada distribuis. — Auta de Souza ^{( † )Tx346}
10. Vi o sol da primavera || Aquecendo a moradia; || Mais tarde, se chega a morte || Tudo é tapera vazia. — Pedro Silva ^{( † )Tx346}
11. Recordando o entardecer || Quando todo o Céu se anila, || A morte parece um sonho || Na consciência tranquila. — Luiz de Oliveira ^{( † )Tx346}
12. Em qualquer parte do mundo, || Sem saber como e com quem, || Quando a morte quer chegar || Não faz aviso a ninguém. — Lucano Reis ^{( † )Tx346}
13. Para quem sofre no mundo || A morte seria um bem, || Se a saudade não marcasse || A nossa vida no Além. — Cid Franco ^{( † )Tx346}
14. A morte é pura transformação. — Emmanuel ^{( † )Tx349}
15. Ampara, serve e não temas, || Quem trabalha, cada dia, || Na morte, encontra a beleza || De uma canção de alegria. — Moysés Maia ^{( † )Tx361}
16. Em qualquer tempo da Terra, || A morte, em si, vem a ser || O belo fulgor do campo || Na hora do amanhecer. — Auta de Souza ^{( † )Tx361}
17. Na casa mais escondida, || Dissipando engano e treva, || Eis que a morte diz à vida: || — Do mundo nada se leva. — Raul Pederneiras ^{( † )Tx372}
18. A prece, por natureza, || Se a morte é sombra em ação, || Parece uma vela acesa || Em hora de escuridão. — Pedro Silva ^{( † )Tx372}
19. Na consciência tranquila || Que do corpo se desata, || A morte é um céu que se anila || Em linda noite de prata. — Meimei ^{( † )Tx372}
20. A morte de João Nicola || Ninguém definiu, a fundo… || Morreu com fome de bola || Olhando a Copa do Mundo. — Lamartine Babo ^{( † )Tx372}
21. Quando a morte altera a vida, || Seja de crentes ou ateus, || A oração da despedida || É um lenço dizendo adeus… — Belmiro Braga ^{( † )Tx372}
22. Ouro, Cultura, Poder, || Posse, Influência e Abastança || São de Deus, nas mãos do Homem || E a Morte faz a cobrança. — Maria Dolores ^{( † )Tx382}
23. Na alfândega de outra vida, || A morte é um carro comum, || Não há fiscais na chegada || Nem se paga imposto algum. — Cornélio Pires ^{( † )Tx407}
24. A morte, em qualquer lugar || Ao fim da humana existência, || Estampa, em cada pessoa, || O estado de consciência. — Cornélio Pires ^{( † )Tx411}
25. Acima dos telefones || E quaisquer listas de preços, || Possui a Morte o sumário || De todos os endereços. — Cornélio Pires ^{( † )Tx411}
26. A união do amor na morte || É tanta que não se explica; || O coração de quem vai || Passa ao peito de quem fica. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
27. A morte é um grande mistério… || Tanta dor na despedida!… || Mas quem morre perde o corpo, || Nunca perde a luz da vida. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
28. A morte visita a todos, || Gente pobre, gente rica… || E a saudade é dividida || Entre quem vai e quem fica. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
29. O homem gritava: “Ai! que eu morro!… || Socorro! Amparo ligeiro!…” || Quando atendido, porém, || Só aceitava dinheiro. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
30. Em favor da criatura, || Muitas com tristes enredos, || Deus determina que a morte || Cubra milhões de segredos. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
31. Três forças regem os homens, || Em dúvida, crentes e ateus: || A vida, o amor e a morte || Um trio que vem de Deus. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
32. Dinheiro, casas, terrenos, || Fortuna que vai e vem, || Quando a morte nos visita || Leva tudo o que se tem. — Cornélio Pires ^{( † )Tx412}
33. Dos poderes que há na Terra || Que mudam bens de lugar, || A Morte é força invencível, || Não se deixa subornar. — Cornélio Pires ^{( † )Tx418}
34. Há muita morte no mundo || Fora do tempo preciso, || Não por falta de assistência, || Sim, por falta de juízo. — Cornélio Pires ^{( † )Tx422}
35. Ele ajuntou prata e ouro, || Porém, não achou transporte, || Quando buscou pensativo, || A grande agência da morte. — Cornélio Pires ^{( † )Tx422}
36. No momento da morte, nada nos valerá tanto quanto a consciência tranquila! — Chico Xavier ^{( † )Tx428}
37. Depois da morte é que a gente, || Aos clarões de Novo Dia. || Vemos nós que não se fez || Todo o bem que se podia. —  Álvaro Vianna ^{( † )Tx452}
38. A morte é sempre um juiz incorruptível, que não sentencia, e sim descobre-nos o caráter, o sentimento, o raciocínio e a intenção, ao clarão soberano da verdade, que transportamos, candente e viva, dentro de nós mesmos. — Emmanuel ^{( † )Tx459}