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OCE — Orientação ao Centro Espírita


Anexo II

“Diretrizes da Dinamização das Atividades Espíritas”


ORIENTAÇÃO AOS ÓRGÃOS FEDERATIVOS E DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA


O Conselho Federativo Nacional, reunido na Sede Central da Federação Espírita Brasileira, em Brasília (DF), nos dias 25 a 27 de novembro de 1983, com o objetivo de apreciar as conclusões das reuniões dos Conselhos Zonais da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª zonas, levadas a efeito em Rio Branco (AC), Maceió (AL), Cuiabá (MT) e São Paulo (SP), de abril de 1982 a outubro de 1983, quando estudaram o tema “Diretrizes da Dinamização das Atividades Espíritas”.


I – CONSIDERANDO


a) Que, na fase de transição por que passa a Humanidade, a Doutrina Espírita desempenha um importante papel, oferecendo, com lógica e segurança, a consolação, o esclarecimento e a orientação de que os homens hoje necessitam;

“Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado.” (O Espírito de Verdade – Os Obreiros do Senhor – “O Evangelho segundo o Espiritismo” – Allan Kardec.)


b) Que se faz necessário colocar ao alcance e a serviço de todos a mensagem consoladora e esclarecedora que a Doutrina Espírita oferece;

“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.” (O Espírito de Verdade – O advento do Espírito de Verdade – “O Evangelho segundo o Espiritismo” – Allan Kardec.)

“Libertação da palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós, apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não prender a interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derrama do verbo cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


c) Que é de vital importância para o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita, que os Centros Espíritas, unidades fundamentais do Movimento Espírita, desenvolvam suas tarefas de maneira a mais ampla possível, procurando atender plenamente às suas finalidades;

“Um Centro Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.” (Emmanuel – Psicografia de F. C. Xavier – O Centro Espírita – “Reformador” jan./1951.)


d) Que o estudo e o aperfeiçoamento de dirigentes e trabalhadores são fundamentais para que o Centro Espírita possa atender às suas finalidades;

“Quando os homens forem bons, organizarão boas instituições, que serão duráveis, porque todos terão interesse em conservá-las. O progresso geral é a resultante de todos os progressos individuais.” (Allan Kardec – Credo Espírita – “Obras Póstumas”.)


e) Que aos órgãos de unificação do Movimento Espírita cabe, permanentemente, a responsabilidade de reunir e analisar experiências já realizadas pelos Centros Espíritas, e colocar à disposição dos mesmos as sugestões, orientações, programas e apoio de que necessitam para o pleno desenvolvimento de suas atividades doutrinárias, assistenciais e administrativas;

“Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


f) Que a realização, pelos órgãos de Unificação, das citadas atividades (letra “e”), promove a unificação do Movimento Espírita e a união das sociedades e dos próprios espíritas, fundamentais para o fortaleci- mento do trabalho de difusão e vivência do Espiritismo;

“Recordemos, na palavra de Jesus, que “a casa dividida rui”, todavia ninguém pode arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


g) Que, com o objetivo de colocar à disposição dos Centros Espíritas uma orientação segura para as suas atividades, o Conselho Federativo Nacional da FEB aprovou documento que enfeixa as conclusões sobre o tema “A adequação do Centro Espírita para o melhor atendi- mento de suas finalidades”, publicado na revista “Reformador”, de dezembro de 1977;


h) Que, com o objetivo de oferecer uma série de sugestões sobre como colocar em prática as recomendações contidas no documento anteriormente aprovado e acima citado (letra “g”), entidades estaduais vêm colocando à disposição dos Centros Espíritas sugestões, orientações, programas e apoio para as suas atividades; e, com o mesmo objetivo, o Conselho Federativo Nacional da FEB, em julho de 1980, aprovou o documento “Orientação ao Centro Espírita”;

“Jesus, meus amigos, é mais do que um símbolo. É uma realidade em nossa existência. Não é apenas um ser que transitou da manjedoura à cruz, mas o exemplo, cuja vida se transformou num Evangelho de feitos, chamando por nós. Necessário, em razão disso, aprofundar o pensamento na Obra de Allan Kardec para poder viver Jesus em toda a plenitude.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador”fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


II – O CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA SUGERE ÀS ENTIDADES ESTADUAIS DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA


a) Que desenvolvam suas atividades no sentido de realizar e manter, permanentemente, o trabalho de unificação do Movimento Espírita, através da união das sociedades e dos próprios espíritas, para que, cada vez mais fortalecidos, coloquem ao alcance e a serviço de todos a mensagem que consola, esclarece e orienta oferecida pela Doutrina Espírita;

“Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”; porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio às vossas rivalidades e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” (O Espírito de Verdade – Os Obreiros do Senhor – “O Evangelho segundo o Espiritismo” – Allan Kardec.)


b) Que estimulem, como atividade principal dos Centros Espíritas, o estudo metódico, constante e sistematizado da Doutrina Espírita;

“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá.” (Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos” – Introdução VIII.)

“Um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver os princípios da Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios. Esse curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns.” (Allan Kardec – “Obras Póstumas” – Projeto 1868.)


c) Que, objetivando o permanente aprimoramento das tarefas que os Centros Espíritas desenvolvem, promovam a realização de reuniões e encontros de dirigentes e trabalhadores das Casas Espíritas e de todas as suas áreas de ação, para:

1 – Estudo aprofundado dos documentos “A adequação do Centro Espírita para o melhor atendimento de suas finalidades” e “Orientação ao Centro Espírita”;

2 – Exame e a análise dos problemas e necessidades dos Centros Espíritas;

3 – Análise de outros programas de estudo e de trabalho, baseados na Codificação Kardequiana e decorrentes, inclusive, de experiências já realizadas pelos próprios Centros Espíritas;

4 – Busca de soluções para os problemas e necessidades detectadas.

“Trabalhar pela Unificação dos órgãos doutrinários do Espiritismo no Brasil é prestar relevante serviço à causa do Evangelho Redentor junto à Humanidade. Reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda sacrifício pessoal, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, elevada capacidade de renunciação.” (Emmanuel – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” out./1977.)

“Não vos conclamamos à inércia, ao parasitismo, à aceitação tácita, sem a discussão ou exame das informações. Convidamos-vos à verdadeira dinâmica do amor.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador”fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


d) Que promovam permanente contato com os Centros Espíritas, colocando à disposição dos mesmos, sugestões, orientações, programas !e apoio de que necessitem para o pleno desenvolvimento de suas atividades;

“Unamo-nos, amemo-nos, retificando as nossas opiniões, as nossas dificuldades e os nossos pontos de vista, diante de mensagem clara e sublime da Doutrina com que Allan Kardec enriquece a nova era, compreendendo que lhe somos simples discípulos.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


e) Que, visando ao congraçamento da família espírita, promovam a realização de confraternizações, reunindo os freqüentadores dos Centros e demais Sociedades Espíritas, a todos aproximando, irmanando e unindo, criando, assim, um clima de fraternidade e de paz, onde todos sintam seu ânimo renovado para as atividades espíritas-cristãs;

“Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender…” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)

“Demo-nos as mãos e ajudemo-nos; esqueçamos as opiniões contraditórias para nos recordarmos dos conceitos de identificação, confiando no tempo, o grande enxugador de lágrimas, que a tudo corrige.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


f) Que estimulem e cooperem na implantação de Centros Espíritas ou, inicialmente, de grupos de estudos da Obra Kardequiana, orientando e apoiando o trabalho de elementos do próprio local;

“(…) e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do, Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


g) Que esclareçam, permanentemente, os dirigentes e trabalhadores dos Centros Espíritas sobre as origens, as características, as finalidades e as atividades de unificação do Movimento Espírita e de união das Sociedades e dos próprios espíritas, alertando, inclusive, para a necessidade de se evitarem atividades paralelas, dispersivas e prejudiciais;

“Nenhuma hostilidade recíproca, nenhum desapreço a quem quer que seja. Acontece, porém, que temos necessidade de preservar os fundamentos espíritas, honrá-los e sublimá-los, senão acabaremos estranhos uns aos outros, ou então cadaverizados em arregimentações que nos mutilarão os melhores anseios, convertendo-nos o movimento de libertação numa seita estanque, encarcerada em novas interpretações e teologias, que nos acomodariam nas conveniências do plano inferior e nos afastariam da Verdade.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)

“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados pela Divina Providência.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Mensagem de União – “Unificação” nov.-dez./1980.)


h) Que permutem com os demais órgãos e entidades de unificação do Movimento Espírita seus programas de trabalho, suas realizações e experiências, oferecendo e recebendo subsídios para as suas atividades;

“É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)

“Unificação, sim. União, também. Imprescindível que nos unifiquemos no ideal espírita, mas que, acima de tudo, nos unamos como irmãos.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


i) Que intensifiquem os esforços para a integração dos Centros Espíritas ainda não adesos ao trabalho de Unificação;

“Esses Grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o grupo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.” (Allan Kardec – “O Livro dos Médiuns” – Capítulo XXIX – item 334.)


j) Que, objetivando intensificar a divulgação do Espiritismo junto ao grande público, promovam veiculação nos órgãos de comunicação social (jornais, revistas, emissoras de rádio, televisão etc.) de matéria de cunho doutrinário (mensagens, notícias, press-release [Comunicado de Imprensa], etc.), se possível com a participação dos próprios espíritas;

“O que vos digo em trevas, dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-os sobre os telhados.” (Jesus – Mateus, 10.27.)


k) Que estimulem e, se necessário, orientem a criação de equipes de visitação a irmãos carentes de assistência material e, sobretudo, moral, nos hospitais, domicílios, albergues, orfanatos, prisões, colônias de hansenianos etc.;

“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.” (Jesus – Mateus, 25.34 a 36.)


l) Que estimulem a integração do jovem às diversas equipes de trabalho dos Centros Espíritas, objetivando, através da troca de experiências e idéias, a preparação daqueles que continuarão o trabalho.

“Se tua mente pode librar no vôo mais alto, não te esqueças dos que ficaram no ninho onde nasceste e onde estiveste longo tempo, completando a plumagem.” (Emmanuel – Psicografia de F. C. Xavier – “Caminho, Verdade e Vida” – Capítulo 51.)

“O moço poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o desamparar no trabalho.” (Emmanuel – Idem, Capítulo 151.)


m) Que organizem programas de visitas aos Centros Espíritas do interior, com o objetivo de levar-lhes estímulos e experiências, bem como incentivar a aplicação do Manual “ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPÍRITA – 1980” e oferecer-lhes orientações outras que se façam necessárias.

“Confrades e organizações visitados, pois, vibram nesta hora um só desejo e almejam um só objetivo e finalidade. Passam a constituir elos de uma mesma corrente que se fortifica pelo trabalho construtivo, buscando, num princípio de ordem fraternal, conjugar os esforços nas labutas comuns, a fim de que se consolide na obra consumada a missão superior que foi destinada ao Brasil (…)” (Francisco Spinelli – Transcrito por Duílo Lena Bérni, em “Brasil, Mais Além!”.)

“Dois ou três meses do ano seriam consagrados a viagens em visita aos diferentes centros e a lhes imprimir boa direção (…)”

“Se porventura me estivesse reservado realizar este projeto, em cuja execução eu teria de me haver com a mesma prudência de que usei no passado, indubitavelmente alguns anos bastariam para fazer que a Doutrina avançasse de alguns séculos.” (Allan Kardec – “Obras Póstumas” – Projeto 1868 – Viagens.)


III – OBSERVA, AINDA, O CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL DA FEB


a) Que o trabalho de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas assenta-se nos princípios de fraternidade, liberdade e responsabilidade que a Doutrina Espírita preconiza;

“Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.” (Paulo – 2 Co, 3.17.)


b) Que o trabalho de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas caracteriza-se por oferecer sem exigir compensações, ajudar sem criar condicionamentos, expor sem impor resultados e unir sem tolher iniciativas, preservando os valores e características individuais tanto dos homens como das sociedades;

“A tarefa da unificação é paulatina; a tarefa da união é imediata, enquanto a tarefa do trabalho é incessante, porque jamais terminaremos o serviço, desde que somos servos imperfeitos, e fazemos apenas a parte que nos está confiada. Amar, no entanto, é o impositivo que o Senhor nos concedeu e que a Doutrina nos restaura.” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]


c) Que a integração e a participação dos Centros Espíritas nas atividades de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas devem ser sempre voluntárias e conscientes, com pleno respeito à autonomia administrativa de que desfrutam;

“O serviço da unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


d) Que os programas de colaboração e apoio aos Centros Espíritas devem ser colocados à sua disposição simplesmente como subsídio ao trabalho por eles desenvolvido;

“Senhor Jesus! (…) Faze-nos observar, por misericórdia, que Deus não nos cria pelo sistema de produção em massa e que por isto mesmo cada qual de nós enxerga a vida e os processos de evolução de maneira diferente.” (Emmanuel – Psicografia de F. C. Xavier – Conselho Federativo Nacional – “Reformador” fev./1973.)


e) Que em todas as atividades de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas seja sempre estimulado o estudo metódico, constante e aprofundado das obras de Allan Kardec, enfatizando-se as bases em que a Doutrina Espírita se assenta e destacando a sua permanente atualidade frente ao progresso humano, em razão do caráter dinâmico e evolutivo que apresenta;

“Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


f) Que todas as atividades de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas tenham por objetivo maior colocar, com simplicidade e clareza, a mensagem consoladora e orientadora da Doutrina Espírita ao alcance e a serviço de todos por meio de estudo, da oração e do trabalho;

“Os nossos postulados devem ser desdobrados e vividos dentro de uma linha austera de dignidade e nobreza. Sem embargo, que os nossos sentimentos vibrem em uníssono, refletindo as emoções de amigos que se desejam ajudar e de irmãos que se não permitem avançar, deixando a retaguarda juncada de cadáveres ou assinalada pelos que não tiveram força para prosseguir (…)” (Bezerra de Menezes – Psicofonia de Divaldo P. Franco – Unificação paulatina, união imediata, trabalho incessante… – “Reformador” fev./1976.) [Vide a mensagem completa no site da Associação de Divulgação da Doutrina Espírita]

“Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais esclarecido a luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mentor Divino.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)

“Graças te rendo, meu pai, Senhor do Céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos.” (Jesus – Mateus, 11.25.)


g) Que em todas as atividades de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas seja sempre preservado, aos que dela participam, o natural direito de pensar, de criar e de agir que a Doutrina Espírita preconiza, assentando-se, todavia, todo e qualquer trabalho, nas obras da Codificação Kardequiana.

“Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.”

“Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.” (Bezerra de Menezes – Psicografia de F. C. Xavier – Unificação – “Reformador” dez./1975.)


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