O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Vida nossa vida — Familiares diversos


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Carlos Henrique Branco Rodrigues

Mineiro de Barbacena, Carlos Henrique nasceu a 10 de janeiro de 1963 e desencarnou no Rio de Janeiro, dois dias depois de completar 18 anos, na noite de 12 de janeiro de 1981, quando o veículo em que se encontrava, juntamente com a prima Sheila e a colega Jacqueline, chocou-se contra um poste da Avenida Sernambetiba, na Barra da Tijuca, após desgovernar-se, por ter sido fechado por um basculante.

No acidente faleceram Carlos Henrique e Jacqueline, tendo Sheila sofrido ferimentos leves.

Filho de Hélio e Therezinha Madalena Branco Rodrigues, Carlos Henrique dividia o convívio familiar com os irmãos: Eduardo Branco Rodrigues, casado com Maria Regina Rigon Rodrigues, Ângela Maria Rodrigues Laguardia, casada com o Dr. Paulo Eustachio Laguardia, Ricardo Branco Rodrigues, casado com Marilourdes Oliveira Rodrigues e Eliane Branco Rodrigues de Faria, casada com o Dr. Elbert Geraldo Barra de Faria.

Da carta-depoimento de seus pais em que se evidenciam a resignação e a firmeza espiritual, destacamos o seguinte trecho:


DEPOIMENTO


“Carlos Henrique é nosso filho caçula: temos mais dois rapazes e duas moças, hoje todos casados. Era muito alegre, otimista, entusiasmado com tudo o que fazia e não chegou a saber que passara no vestibular para Engenharia que havia prestado no Rio de Janeiro, pouco antes de nos deixar.

Gostava demais do seu Fluminense, de jogar tênis, de comunicar-se com todo o mundo, através de seu rádio-amador.

Como vibrava com isso! Recebia e mandava correspondência para vários locais do mundo. Era um entusiasmado. Em casa, conversava muito e ainda ouço o seu “Mãe!” tão peculiar. Quanta alegria nos deu!

E após sua partida?

No passar dos dias, a saudade, que saudade, a moer-me o coração!

Quando pela primeira vez fomos a Uberaba, houve muita dificuldade para chegar até Chico Xavier, devido ao grande número de pessoas lá presentes. Tivemos, contudo, o conforto de saber que Carlos Henrique estava amparado por amigos espirituais e parentes já desencarnados que o acolheram com muito carinho.

Oh! Maravilhosa Providência Divina!… Que Deus seja louvado.

Sempre achei que meu filho não morreu. Tenho caminhado com a certeza de que continuo sendo sua mãe, que como tal devo dar-lhe força, otimismo, mesmo que meu coração esteja partido.

Todos os dias, olhando sua foto, digo-lhe: que Deus o abençoe para seguir em frente com coragem. Assim tem sido, assim será: com muita dor no fundo da alma, mas banhada pela luz da fé que não se apaga.

O que tenho que agradecer aos Amigos Espirituais, aos irmãos que nos acolhem e a Chico Xavier, é tanto que uma única existência não dá.

Sentimo-nos, meu marido, eu e os filhos, felizes pela oportunidade de divulgar o amparo que recebemos, através das quatro mensagens de nosso querido filho, pois, é necessário que a outros amigos que sofrem se dê esperança e certeza de que a Vida continua…”


As páginas que apresentamos a seguir foram recebidas por Chico Xavier, em Uberaba, de abril de 1981 a abril de 1983, sendo a primeira psicografada três meses e meio após a partida do Carlos Henrique.


PRIMEIRA MENSAGEM DE CARLOS HENRIQUE


1 Querida mamãe Therezinha, associando-a com o papai Hélio, estou aqui dando presença, com a certeza de que posso contar como sempre, com a sua bênção.

2 Mãe querida, no íntimo, você está absolutamente convencida de que seu filho não morreu, mas estamos necessitados de unir as nossas melhores energias para levantar a coragem de nossa Sheila, n abatida com o insucesso de nossas andanças.

3 Mãezinha, sei que o nosso amigo Sr. Nélson recebeu as notícias de nossa estimada Jacqueline n e a própria Jacqueline me procurou, avisando-me que a nossa Sheila viria até nós, a fim de lavar o pensamento, na certeza de que nenhum de nós teve qualquer culpa no acidente que nos impôs tantos arrancos aos corações.

4 Desejo dizer à nossa Sheila, que se me lembro de algum detalhe da ocorrência, recordo-me claramente de que certa máquina pesada, provavelmente algum caminhão carregado, nos atirou o carro sobre o poste.

5 Depois disso, estou na condição de esquecido, qual sucede com ela própria. Uma certa amnésia me absorveu e me demorei bastante no torpor que não sei explicar.

6 Depois de obter aqui a assistência necessária, soube que ela, a nossa querida Sheila, estava inconformada e abatida, até mesmo pensando na maneira de nos seguir, à Jacqueline e a mim, como se fosse culpada de um acontecimento do qual nenhum de nós três tomou parte.

7 Desejo que a prima querida permaneça em paz, otimista e interessada na vida como dantes. Estou percebendo as antenas da curiosidade com que ela procura nos observar, mas infelizmente não consigo me materializar para retirá-la desse processo de angústia, no qual, graças a Deus, ela não sucumbiu. A tia Dayse n e o tio Acir nos auxiliarão a vê-la forte e animada, sem o menor resquício de lembranças negativas na memória.

8 Comigo, até mesmo a nossa benfeitora Maria Paes Leme, n mãezinha da tia Dayse, veio confiante pedir à querida neta, coragem e alegria.

9 A vovó Emília n e a tia Maria, que têm a querida mãezinha por filha do coração, nos compartilham deste comunicado muito especial para a nossa Sheila que desejamos plenamente liberada de quaisquer ideias tristes ou destrutivas.

10 E outro pedido de seu filho é o de que distribua minhas lembranças de rapaz com aqueles irmãos nossos aos quais as pequeninas utilidades deixadas por seu filho possam auxiliar.

11 Guarde, mãezinha, apenas os nossos retratos, porque as fotos são pontos de intercâmbio espiritual. Mas até mesmo o nosso aparelho de rádio, ceda para alguém que deseja trabalhar pelo “sem fio”. n

12 Limpemos a área em que me movimentei por aí, com o que me sentirei mais leve por aqui. Que o ar de vida nova e que a música possam arejar e enfeitar aquele recanto que não deve ser meu.

13 Envio aos irmãos, irmãs e cunhados o meu abraço com um beijão no Ricardo. Não estou conseguindo memória para fazer uma lista de familiares e parentes, aos quais devo tantas atenções. A todos, as minhas lembranças e agradecimentos.

14 Creio que a Jacqueline, em se comunicando com os pais, já falou o suficiente para que a nossa Sheila se tranquilize e, por isso, me dispenso de novas considerações.

15 Deus vela por nós todos e a querida prima será feliz, tão feliz, pelo futuro adiante, tanto quanto desejamos.

16 Querida mãezinha Therezinha, receba com o papai Hélio o carinho imenso e o invariável amor de seu filho, sempre otimista e confiante, e também, sempre seu.


Carlos Henrique

25 de abril de 1981.    


SEGUNDA MENSAGEM DE CARLOS HENRIQUE


1 Querida mamãe Therezinha e querido papai Hélio, estou aqui a repetir: Câmbio! Câmbio! Quero falar para dona Therezinha Madalena e para o senhor Hélio Rodrigues, em Barbacena!

2 Grito estas palavras com toda a força de meus pulmões, no entanto, reconheço que os pais queridos estão aqui em Uberaba mesmo.

3 Já sabem o que pretendo dizer. Que não chorem no próximo dia doze, porque a visão da Avenida Sernambetiba, na Barra da Tijuca, já se esfumou no tempo. Estamos nas vésperas de outro janeiro, iluminado pelo Natal deste dezembro.

4 Se lhes posso pedir algo mais do que me concedem sempre, rogo transmitam as minhas novas esperanças à querida Sheila que continua com alternativas. Bem, menos bem, melhor, deixou de ficar melhor, triste, menos triste, acabrunhada e mais corajosa… Quantos estados de alma numa criatura só.

5 Que a nossa Sheila se arrede daquele passeio em que o meu vestibular guardava, sem que eu soubesse, um encontro marcado com a morte. A querida prima ainda não se arrancou daquele quadro que nós, a Jacqueline e eu, já conseguimos apagar da imaginação e de que nos lembramos somente quando preciso, para funções de estudo.

6 O sol já reapareceu tantas vezes depois do acontecimento infeliz e a nossa Sheila ainda carrega as marcas da ocorrência.

7 Mãe Therezinha, você que é tão generosa, vá até a tia Dayse e ao tio Acir e vamos trabalhar para que a prima consiga sorrir de novo, sem qualquer insegurança. É preciso que ela compreenda que estamos em outros dias e com novas ideias a nos povoarem a cabeça.

8 Por aqui me agito e começo a trabalhar. O vovô Rodrigues n tem sido um companheiro a quem já consigo prestar apoio. O apoio de um menino que procura descobrir os meios de alegrar o coração de um avô extremamente querido, porquanto, vejo-o fixado em vovó Assumpta, n por si tão fatigada e tão doente.

9 Tenho podido pensar com mais carinho em nosso Ricardo e fazer força por nossa Sheila, tantas vezes incerta, entre a dúvida e o sofrimento, a esperança e o desânimo.

10 Mãezinha, agradeço a você e ao papai Hélio quanto fizeram e fazem pela continuidade do meu reequilíbrio.

11 Desejo contar-lhes que somente depois de vários meses, é que eu soube ter estado sob os cuidados médicos do Dr. Teobaldo Tollendal n e do Dr. Fortini. Beneméritos amigos! Não permitiram que “o filho do Hélio”, como me nomeiam agora, lhes apresentasse qualquer agradecimento.

12 Sou agora um cidadão um pouquinho mais maduro. Já sei quanto devo à querida vovó Nicolina, n à vovó Emília e à querida benfeitora Maria que teve o privilégio de trazê-la nos braços, quando você estava pequenina. 13 Mamãe, aqui, segundo creio, e este é o meu caso, a criatura desperta para agradecer, quando o tempo lhe amadurece os raciocínios. Quero ser reconhecido a quantos me beneficiaram e espero conquistar recursos para isso.

14 Tudo prossegue bem. Não fosse a saudade e todos estaríamos felizes, mas saudade por saudade, o fenômeno é comum a todos os que vou conhecendo em minhas novas paragens. Quem veio sente falta de quem ficou e quem ficou conserva um refúgio íntimo no próprio espírito, a fim de acomodar a carência.

15 O negócio é de amargar, mas onde o amor existe a situação não pode ser diferente. Que a nossa Sheila nos ajude, fortalecendo-se em definitivo, porque, se regressamos à Vida Espiritual e a prima permanece aí, é que por aí há serviço esperando por ela.

16 Poucas vezes reencontro a Jacqueline para qualquer tesourada nos assuntos da Terra, mas sei que ela, sob a orientação da avó Maria Leme, vem trabalhando intensamente no auxílio aos entes queridos que deixou no Rio e, assim, cada qual de nós vai seguindo com os seus próprios problemas e com as suas esperanças.

17 O Natal está às nossas portas. Compreendo a extensão das lembranças. Entretanto, mãezinha, não fique introvertida a rearticular ideias menos construtivas como sucede com a tristeza vazia.

18 Lembre-se dos muitos Carlos Henriques e dos muitos Ricardos que estão sem pais que os amem. Busquemos homenagear Jesus, fazendo a alegria de algum garoto necessitado e aparentemente perdido neste mundo de Deus. Esse garoto anônimo e triste, que permanece aguardando algum gesto de amor, está em toda parte.

19 Basta procurar, porque não há necessidade de endereço. E celebremos as Festas de agora com a saudade vestida de confiança em Deus, pelos padrões de confiança na vida. Espero que assim façamos.

20 A vovó Emília me diz que em outra ocasião nos proporcionará notícias do Dr. Celso e do Guilherme. nPensemos nos dois, na condição de vivos em nova forma de existência, a fim de que estejamos entre aqueles que os auxiliam.

21 E aqui vou terminar, porque não posso ocupar mais tempo.

22 Mãezinha Therezinha, orgulho-me de sua fé e agradeço, tanto quanto expresso a minha gratidão aos parentes que nos apoiam a certeza no reencontro na Vida Maior.

23 Reunindo os pais queridos em meu abraço de sempre com muitas lembranças ao querido irmão, deixa-lhes um beijo na face querida o filho que os ama cada vez mais e que lhes pertence pelo coração.


Carlos Henrique

18 de dezembro de 1981.    


TERCEIRA MENSAGEM DE CARLOS HENRIQUE


1 Oi, mamãe Therezinha e querido papai Hélio, recebam meu abraço extensivo à nossa querida Sheila.

2 Mãe querida, vim cumprimentá-la pelo natalício. n Este o motivo maior da visita de seu filho, conquanto deva reconhecer que estou assinando o livro de ponto da saudade ao fazer-me presente.

3 E ao desejar à querida mãezinha Therezinha tudo o que a vida nos possa doar de bom, quero dizer-lhes que a vovó Esther Mello n e o vovô Chico estão comigo para o abraço festivo de que sou o portador.

4 O vovô Francisco, para melhor identificar-se, me recomenda comunicar ao papai Hélio que ele é ainda o “cachorrão” do neto.

5 Meu Deus, nunca imaginei que essa palavra pudesse encerrar tanto amor. Meu cachorrãon meu amigo, meu companheiro! O vovô é maravilhoso e ainda me diz que o cão fiel ao dono, muitas vezes, não suporta viver no mundo sem ele.

6 Como observam, a nossa festa é de muita emoção e de muita alegria. Os que enxergam tristeza e escuridão na morte, que se cuidem no bom sentido, porque surpreenderão aqui a felicidade real nos reencontros, qual o desta noite em que choro de alegria por trazer-lhes a minha saudade enfeitada de risos e esperanças.

7 Parabéns à mamãe, muita felicidade ao papai e a todos os nossos, e venturas mil para a nossa Sheila que as merece na grandeza de sentimento que lhe conhecemos.

8 Creio que estou agora livre de tecer comentários em torno do doze de janeiro em que fomos abalroados por um poste que requisitou o privilégio de estar parado no trânsito.

9 A nossa irmã Jacqueline, qual sucede à Sheila, vem atualmente estudando bastante, a fim de se habilitar para servir melhor. Jacqueline é uma grande menina. Tem estendido aos pais queridos toda a proteção que se lhe faz possível e comunica tranquilidade e otimismo onde se apresenta.

10 E, assim, a vida corre nos patins do tempo e somos compelidos a trabalhar e a descobrir-nos, tanto aí quanto aqui.

11 Mãezinha, o amigo Fernando Laguardia n está muito bem. Já me visitou algumas vezes e sou eu quem lhe deve muitas atenções.

12 Desejava continuar nesta carta, mas não sei por que razão tenho hoje a garganta como que engasgada de emoção. Dizem que isso apenas acontece a quem fala, mas sucede também com quem escreve.

13 Mãezinha Therezinha, fique feliz ao lado do papai Hélio e de todos aqueles que se nos fazem tesouros de amor na vida. Lembro-me de nossas comemorações em casa e estou sentindo o gosto inesquecível do bolo cercado de luz.

14 Acho que hoje estou no papel do palhaço que chora sem querer e ri sem se conscientizar quanto a isso. Suponho que já sabem que isso é infecção de saudade no pensamento. Este diagnóstico deve suscitar estranheza a qualquer médico, mas o assunto é nosso e esta circunstância me reconforta.

15 Querido papai Hélio e querida mãezinha Therezinha, entrego-lhes extensivamente à nossa querida Sheila e a todos os nossos familiares queridos os meus melhores sentimentos de rapaz que está crescendo em compreensão e mais amor. Deus nos proteja e abençoe a todos.

16 Com vocês, corações abençoados de meu coração, os beijos num grande abraço do filho e companheiro de sempre.


Carlos Henrique

17 de abril de 1982.    


QUARTA MENSAGEM DE CARLOS HENRIQUE


1 Querida mamãe Therezinha, sentindo a presença do papai conosco, através das forças mentais que se derramam da lembrança, venho trazer-lhe o meu abraço. Nem poderia ser de outro modo.

2 Reflito nos bolos festivos que o seu carinho me fez e lamento a impossibilidade de retribuir-lhe com um bolo de alegria e de luz que as suas queridas mãos pudessem repartir com todos os amigos desta reunião fraternal.

3 Dia 17, amanhã mesmo, você estará colhendo mais uma rosa no jardim do calendário. Não falo em tempo contado de cartório porque você é a minha estrela e dizem que as estrelas não têm idade.

4 Comigo se encontra a vó Esther de Mello que veio abraçá-la e o meu avô Chico Rodrigues.

5 E pasme a sua bondade se eu lhe disser que tem mais alguém. É o Cláudio Almeida Figueiredo Filho n que fez questão de vir em nossa companhia trazer-lhe felicitações.

6 Não me refiro à nossa estimada Jak n porque sei que ela se encontra em estudos especializados e não a vejo desde muito.

7 Peço-lhe, porém, fazer-nos lembrados à nossa Sheila, que nos tem doado muita alegria, buscando cultura para ser mais útil aos outros.

8 Pois é, mamãe Therezinha Madalena, que você seja muito feliz são os nossos votos. Sei que o papai tem estado indisposto de algum modo e formulo votos ao Senhor da Vida para que ele esteja cada vez mais forte. 9 Aqui, mãezinha querida, estou chegando ao ponto final, embora deseje prosseguir conversando, mas a noite não é somente nossa e já surpreendemos companheiros compreensivelmente sonolentos desejando que não nos alonguemos em demasia. E estão certos. Em outra hora, voltaremos ao nosso intercâmbio.

10 Muito carinho ao papai e a todos de nossa afinidade e conhecimento. Renovando-lhe os meus votos de muita alegria e assinalando o meu esquecimento do poste que nos atropelou no Rio, lembrança essa que sei lhe fará feliz, beija-lhe a face querida o seu filho do coração.


Carlos Henrique

16 de abril de 1983.    


ESCLARECIMENTOS


1 — Sheila Rodrigues, a prima, dirigia o veículo quando do acidente e, naturalmente, muito se abateu, sendo objeto de constante preocupação do Carlos Henrique nas cartas mediúnicas.


2 — Jacqueline: Qual já dissemos anteriormente, Jacqueline Melo da Silva também faleceu no acidente. Seus pais, Nélson e Sanya Melo da Silva, receberam igualmente recado da filha, através de Chico Xavier.


3 — Dayse Pano Rodrigues e Acir Rodrigues, pais de Sheila.


4 — Maria Paes Leme: Avó materna de Sheila, desde 1974 no Plano Espiritual.


5 — Carmo Mello Almeida Lima, tia e madrinha de D. Therezinha, falecidas, respectivamente, em 1929 e 1959. O jovem faz singular revelação neste trecho da mensagem, pois realmente a tia Maria foi uma segunda mãe para sua genitora, ajudando a criá-la, durante algum tempo, detalhe também ignorado pelo médium.


6 — Sem fio: Carlos Henrique era muito ligado à rádio-comunicação e se refere ao seu aparelho de rádio amador.


7 — Rodrigues: Francisco Rodrigues, avô paterno desencarnado em maio de 1981, alguns meses após o neto querido.


8 — Assumpta Rotelli Rodrigues, esposa de Francisco Rodrigues, retornou à Vida Maior dois anos depois do marido, em maio de 1983.


9 — Dr. Teobaldo Tollendal e Dr. Fortini: Médicos de Barbacena, amigos da família, já falecidos.


10 — Nicolina Rotelli, bisavó paterna, desencarnada em 1937.


11 — Celso e Guilherme: O Dr. Celso Gomes e o neto Guilherme Henrique foram vítimas de acidente aéreo, ocorrido em 1980.


12 — Aniversário da mãezinha, comemorado justamente no dia da recepção da mensagem.


13 — Esther Mello, avó materna, falecida em 1970. Vovô Chico. Francisco Rodrigues, é o seu avô paterno, lembrado em mensagem anterior.


14 — Meu cachorrão: A genitora do Carlos Henrique lembrou-nos de que “cachorrão” era a maneira carinhosa pela qual se tratavam neto e avô. Extraordinário detalhe que tanto enriquece a comunicação mediúnica.


15 — Fernando Laguardia: Amigo da família, desencarnado em Barbacena, a 21 de novembro de 1980.


16 — Cláudio Almeida Figueiredo Filho, amigo de Carlos Henrique, faleceu em junho de 1982, no Rio de Janeiro.


17 — Jak: Referência carinhosa a Jacqueline, desencarnada no mesmo acidente que vitimou o Carlos Henrique.


Caio Ramacciotti


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