O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Somos seis — Familiares diversos


CONCLUSÃO


Entrevistando Chico Xavier

A morte de crianças e de jovens tem nos últimos anos merecido a atenção dos Espíritos que pela psicografia de Francisco Cândido Xavier nos oferecem páginas maravilhosas de revelação e conforto.

Dezenas e dezenas de mensagens do Além têm sido recebidas por Chico Xavier ultimamente, de modo particular de jovens recém-falecidos, em evidente destaque que os Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus, dão à necessidade crescente de consolo aos familiares saudosos e de esclarecimento aos outros jovens da Terra, quanto à compreensão de suas responsabilidades.

Realmente a marcha do progresso, carrega em seu bojo, o preço doloroso de acidentes de toda sorte, que somados às enfermidades naturais, têm aumentado os números das estatísticas que anotam falecimentos em faixas etárias menos avançadas.

Neste livro, dois jovens pereceram em incêndio de grandes proporções, outros dois, imersos nas águas de nossas praias, enquanto que apenas dois de morte natural.

Muitos dos rapazes e moças, citados nas mensagens dos seis jovens, partiram da Terra, vitimados por acidentes de trânsito, assim nas vias urbanas como nas estradas, sendo a morte colhida nas rodas dos veículos, das causas que mais preocupam, pela sua elevada incidência, tendo merecido de nossas autoridades a maior das atenções, no sentido de que vidas não sejam ceifadas pela imprudência e pela invigilância na obediência às leis que, disciplinam o trânsito.

Sobre tema tão atual, como a morte de crianças e jovens, e sobre comentários feitos pelos autores espirituais deste livro, a respeito de aspectos que nos chamaram particularmente a atenção, oferecemos a Francisco Cândido Xavier, e o nosso querido amigo aquiesceu em responder, algumas perguntas que apresentamos a seguir:


1) — Por que morrem os jovens?

— Dizem os Benfeitores Espirituais que a maioria dos jovens desencarnados são companheiros complementando determinados resgates na lei de causa e efeito.


2) — Um dos autores deste livro, o Wilson William Garcia, falecido no Joelma, fala em máquinas semelhantes a helicópteros, no Além. É válida essa informação de que do outro lado da Vida existem máquinas de voar semelhantes à nossa? Você pessoalmente já viu algum desses aparelhos?

— Sim, já vi por mim mesmo. Existem máquinas preciosas e para nós, na Terra, muito complexas no Plano de Vida próximo a nós.


3) — A Volquimar fala em suas duas mensagens que alguns jovens mortos no incêndio do Joelma ainda se encontram em fase de recuperação na Espiritualidade, submetendo-se mesmo a plásticas para cura de seus corpos espirituais ainda enfermos. O incêndio não lesou apenas o corpo físico?

— O corpo espiritual submete-se no Além a tratamentos determinados, conforme os imperativos de sua reestruturação e recuperação na Vida Maior.


4) — Qual a explicação que o Espiritismo oferece, face à Reencarnação, às mortes ocorridas no Andrauss e no Joelma?

— Diversas mensagens e instruções se referem a provas escolhidas pelos próprios amigos que lhes deram causa.


5) — Há uma mensagem de Augusto no livro que de modo particular aborda o problema dos tóxicos entre os jovens. É grande a preocupação dos Espíritos pelo envolvimento de jovens na névoa densa do tóxico?

— Sim, muitos Benfeitores Espirituais se empenham no auxílio a nós todos para que aprendamos a valorizar a vida.


6) — Os jovens, em especial o Augusto e o Jair, explicam para você o porquê de utilizarem a gíria em suas mensagens?

— Para eles, segundo dizem, é o melhor meio de comunicação nas faixas etárias a que ainda se vinculam.


7) — Você teria alguma mensagem pessoal para os pais e familiares que amargam a dor da separação pela morte de seus filhos queridos, retirados ao seu convívio, tão jovens ainda?

— Deus nos auxilie a todos na sustentação de nossa fé na imortalidade da alma, porque essa fé na continuidade da vida além da morte do corpo, é o sustentáculo em que nos escoramos para vencer nas provas e tarefas que trazemos ao mundo.


Francisco Cândido Xavier


Caio Ramacciotti


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