O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Sentinelas da luz — Autores diversos


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Sobriedade

“Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.” — Paulo (1 Tessalonicenses, 5.6)


1 Em todos os setores das atividades terrestres, mesmo nos círculos externos do esforço religioso, há muita gente dormindo nos braços das ilusões.

2 Aqui é o egoísmo mascarado de bondade irreal, ali é a preocupação sectária sob as aparências de fé.

3 O discípulo sincero, todavia, aprende a receber os apelos do Evangelho, de modo a não dormir, como os demais.

4 É preciso estar pronto ao serviço e vigiar, fielmente. Entretanto, na vigilância ainda encontram os aprendizes certos perigos mais fortes.
São os que condizem com a ausência da sobriedade.


5 Quase sempre, quando se encontra essa palavra, a criatura reflete imediatamente nos desregramentos do corpo. Mas, o cristão não deve olvidar o caráter nefasto das intemperanças da alma.


6 Muitos aprendizes de boa vontade tornam-se irascíveis, inquietos e, por vezes, cruéis, acreditando servir à causa do Cristo. n

7 Vigilância não quer dizer olho alerta para indicar o mal, mas posição de concurso sincero com Jesus a fim de substituir o mal pelo bem, em silêncio, onde quer que se encontre.

8 Sem a sobriedade, a realização dessa  tarefa se torna impossível. É indispensável não desperdiçar emoções ou distrair energias em problemas desnecessários.
Sejamos, pois, vigilantes, dando a cada um aquilo que lhe pertence.


Emmanuel



[1] No original: “de Cristo” — Vide explicação de Allan Kardec sobre a anteposição do artigo à palavra Cristo.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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