O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Paz e amor — Cornélio Pires


Prefácio

Caro amigo leitor,
Nas páginas que se seguem, Cornélio Pires mais uma vez se manifesta através de Chico Xavier. Desta vez, entretanto, não se trata de psicografia: Cornélio Pires verbalizou as trovas, duas por dia, ininterruptamente entre 26 de novembro e 20 de dezembro de 1995, de modo que Chico pudesse transmiti-las a seu dedicado secretário particular Vivaldo Cunha Borges.

O conhecimento pessoal e a amizade entre Cornélio Pires e Chico Xavier é hoje de Longa data. Tendo sua personalidade sido moldada na juventude sob influência evangélica, pois ao vir de sua cidade natal, Tietê, para São Paulo em 1901, aos 17 anos de idade, passara a residir com uma tia protestante que logo o mandou à Igreja Presbiteriana, Cornélio tinha muita fé e conhecimento dos textos bíblicos. Mas seu raciocínio e inquietude mental pediam mais explicações. Começou a encontrar o que julgava ser contradições nos Evangelhos. Depois de diversos contatos espirituais aparentemente inexplicáveis, “Assim foi que, recebendo claras instruções, me tornei espírita, dos menorzinhos e dos mais ignorantes.” n

Cornélio esteve visitando Chico em Pedro Leopoldo por duas vezes: em 1941 e 1942, permanecendo por dois ou três dias cada vez. Este distinto poeta e notável humorista, radialista, folclorista e jornalista entre outras atividades, trabalhou muito em favor dos mais necessitados. Em seus últimos dias, sob cuidados médico-hospitalares e a atenção de amigos, regularmente recebia um suco de frutas feito pelas mãos de uma alma generosa que também era ligada a Chico Xavier. Cornélio padeceu de um câncer de garganta e desencarnou em fevereiro de 1958, em São Paulo. Pouco depois, começou a manifestar-se através da psicografia de Chico Xavier, como em “Antologia dos Imortais”. n

Ao que tudo indica, a dedicação que une Chico Xavier e Cornélio Pires à Doutrina Espírita, ao esclarecimento, à paz e ao amor, permanecerá frutificando e trazendo leveza e graça, um dos sinais dos sábios, até nós, aspirantes à Luz Maior, por incalculáveis calendas.

Que as bênçãos de Jesus continuem se espalhando à nossa volta.


Beatriz Peixoto Galves

São Paulo, 25 de janeiro de 1996.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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