O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Paz e renovação — Autores diversos


Renovação

1 Ante os conflitos mentais com que somos defrontados, habituamo-nos a falar em desobsessão, liberação, cura espiritual, sedação, socorro magnético e, efetivamente, é impossível negar o valor dessas formas de auxílio.

2 Cabe-nos, porém, reconhecer que a renovação íntima é o fator básico de todo reequilíbrio nesse sentido.

3 Daí procede, leitor amigo, a organização deste volume despretensioso, englobando avisos, apelos, comentários e lembretes de irmãos para irmãos, no propósito de estudarmos juntos as nossas próprias necessidades.


4 Compreendamos que atuar no rendimento do bem de todos; projetar a luz da instrução sobre os labirintos da ignorância; efetuar o próprio burilamento; promover iniciativas de solidariedade; praticar a abnegação e realizar o melhor que possamos fazer de nós, onde estejamos, são alguns dos programas de ação que a todos nós compete.

5 Por isso mesmo, todos aqueles companheiros da Humanidade que não mais desejam:

6 zelar pela própria apresentação;

7 aprender uma lição nova;

8 multiplicar os interesses de viver;

9 acentuar estudos para discernir com mais segurança;

10 partilhar campanhas de educação e beneficência;

11 aperfeiçoar-se na profissão;

12 prestar serviço ao próximo;

13 adaptar-se a novidades construtivas; acompanhar o progresso;

14 aprimorar expressões e maneiras;

15 altear ideias e emoções;

16 ler um livro recente;

17 adquirir mais cultura;

18 recomeçar um empreendimento que o fracasso esmagou;

19 aumentar o número das afeições;

20 sofrer complicações em favor dos amigos;

21 criar novos recursos de atividade edificante, em torno de si mesmo.

22 Todos aqueles, enfim, que desistiram de qualquer transformação na própria senda, renunciando no dever de melhorar-se, mais e sempre, se fazem menos permeáveis ao apoio curativo ou libertador, seja com a intervenção da Ciência ou com o amparo da Religião.

23 Este livro é, desse modo, um convite a que nos desagarremos das sombras do desânimo ou da inércia, onde surjam, para nos colocarmos todos no encalço das realidades do Espírito, em nós mesmos, recordando a advertência do Mestre Inolvidável: “conhecereis a verdade, e a verdade vos fará livres”. ( † )

24 E estejamos convencidos de que marchar para a verdade será sempre transitar para diante nos caminhos do burilamento e do trabalho, da renovação e da luz.


Emmanuel


Uberaba, 1º de fevereiro de 1970.


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