O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Paz e renovação — Autores diversos


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O espírita na multidão

1 O espírita-cristão, porque busca realmente compreender Jesus e raciocinar no Evangelho, é alguém sob regime de fiscalização permanente. Daí procedem as múltiplas contradições nas críticas que recebe. Habitualmente,

2 Se é generoso, a multidão em torno dirá dele: “é perdulário”.

3 Se economiza: “é avarento”.

4 Se mantém a disciplina: “é ditador”.

5 Se não observa condições e horário: “é irresponsável”.

6 Se diligencia renovar as normas conhecidas: “é revolucionário”.

7 Se conserva os padrões de hábito: “é inerte”.

8 Se usa franqueza: “é descaridoso”.

9 Se contemporiza: “é hipócrita”.

10 Se brinca: “é irreverente”.

11 Se chora: “é obsesso”.

12 Se comunicativo: “é estouvado”.

13 Se discreto: “é orgulhoso”.

14 Se estuda intensivamente: “é afetado”.

15 Se estuda menos: “é ignorante”.

16 Se colabora com afinco na assistência social: “é santarrão”.

17 Se coopera menos na beneficência de ordem material: “é preguiçoso”.

18 Se revela ardente fervor nas convicções: “é fanático”.

19 Se analisa, como é necessário, as instruções em andamento: “é um céptico”.

20 Se trabalha com grande número de pessoas: “é demagogo”.

21 Se trabalha em ambiente restrito: “é insociável”.

22 Efetivamente, a multidão é nossa família e nada justificaria qualquer propósito de nos distanciarmos dela, a pretexto de superioridade individual. Somos claramente chamados a servi-la. 23 Com ela e por ela, é que também nos despojaremos das imperfeições que nos marcam a vida. 24 Ainda assim, conquanto amando-a e abençoando-a, não nos seria lícito esquecer que ela própria, um dia preferiu Barrabás a Jesus, em lamentável engano. 25 Atentos a isso, onde estiveres e como estiveres, coloca-te acima das opiniões humanas, e serve a Jesus servindo à multidão, ofertando à seara do bem o que fores e o que tiveres de melhor.


Emmanuel


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