O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Excursão de paz — Autores diversos


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Prioridades

1 Meu Irmão:
Jesus te abençoe e te conceda a paz. Teus amigos de muitos séculos rejubilam-se com a decisão de teu espírito convertido ao Evangelho do Divino Mestre, no setor das realizações espirituais.

2 Tua alma, meu caro amigo, iluminada nos recessos mais íntimos pela claridade superior, experimenta o êxtase daqueles que suspiraram de dor, longo tempo, à distância do Sol.

3 Quebrou-se a porta do cárcere, Jaks; e vês, presentemente, a radiosa alegria do monte, sequioso de sorver o orvalho divino das verdades eternas.

4 É por isso que tua mente se embriaga de esperança e, muitas vezes, de ansiedade por executar prontamente os deveres que te cabem, conquistando os cumes.

5 Tem calma e serenidade, contudo. É preciso semear, tranquilamente, para que a messe seja de fato o celeiro de todos no futuro próximo e remoto. Continua distribuindo a boa semente com alegria, convencido, porém, de que existem problemas de longo tempo por serem questões de longo alcance para a espiritualidade.


6 O que é anseio incontido no teu coração de semeador é também saudade do grande Lar onde nos reuniremos todos, um dia, nos tempos que virão. Por agora pois, meu amigo, se temos algo de novo a oferecer-te em matéria de orientação, apenas te pedimos bastante serenidade na continuação de teu apostolado na verdade e no bem.

7 Quanto à pergunta direta que formulas sobre a conveniência da construção de uma instituição beneficente em Pedro Leopoldo, devo dizer-te que a realização é fácil, mas prejudicial sob o ponto de vista dos interesses do espírito.

8 É que qualquer instituto de benefícios materiais, no momento, viria modificar os programas da usina de energia espiritual que se instalou aqui, com grandes dificuldades. 9 Se houvesse necessidade premente, paralisaríamos o serviço da luz para atender exclusivamente ao serviço do pão, mas em verdade não faltam institutos socorristas próximos, 10 a recepção de trabalho para o livro espiritista demanda circunstâncias especiais de simplicidade e, mais que nunca, sem qualquer presunção de nossa parte, necessitamos difundir conhecimentos básicos para o serviço coletivo de preparação mental no Evangelho.


11 Se instalássemos, de pronto, instituto dessa natureza na cidade, humilde ou suntuoso, num movimento louvável e justo de caridade, provocaríamos grande e contínua concentração de peregrinos, talvez mais da curiosidade científica menos construtiva que da necessidade em seu próprio sentido.

12 As preocupações e exigências, nas responsabilidades imediatas, perturbariam de algum modo o serviço que se vem fazendo para todos e provavelmente teríamos um círculo particularista em Pedro Leopoldo, atento a mil e uma obrigações comerciais, excluindo a possibilidade da iluminação coletiva.

13 Não somos infensos à realização; todavia, não agora. O momento é delicado e precisamos colaborar para que a obra não se faça insustentável.

14 Constitui-nos um dever semelhante cooperação, de vez que o trabalho é da comunidade do Espiritismo Cristão no Brasil. Esperemos, pois, a passagem do tempo e aguardemos ensejo mais justo. Não obstante, poderás colaborar conosco enviando-nos, como sempre fazes, “poder” e “energia”, com as tuas preces e vibrações benéficas. Nossa usina não pode dispensar semelhante concurso.

15 Atende aos nossos trabalhos imediatos em Campos, sempre que te for possível. Existe lá uma realização simpática esperando colaboradores, o “Lar dos Meninos”.
Peço-te cooperação para ela. É serviço de inestimável valor para a Escola Jesus Cristo.

16 Quanto aos teus familiares, dá a todos eles o que Jesus te recomenda… amor e sacrifício, proteção e carinho.
É o que te pode lembrar, de momento, o amigo e servo humilde.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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