O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Caridade — Autores diversos


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O assistido

1 Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.
Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.


2 Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta.


3 É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como sejam:
4 a verificação de nossas próprias vantagens;
5 o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;
6 o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida;
7 a paciência com os nossos obstáculos e males menores;
8 o ensinamento da provação com que somos defrontados;
9 a aquisição de experiência;
10 as vibrações de simpatia;
11 o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
12 o consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;
13 o crédito moral que se regista, a nosso favor, na memória dos Espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos.


14 Serve a benefício dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da consciência tranquila, sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá. 15 Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: “Mais vale dar que receber.” ( † )


Emmanuel



(Reformador, maio 1970, p. 110)

Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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