O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão.
Doutrina espírita - 1ª parte.

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Obras póstumas — 2ª Parte.

(Idioma francês)

Capítulo 16.


MINHA MISSÃO. 3


12 de abril de 1860. — (Em casa do Sr. Dehau; médium: Sr. Crozet.)
(Comunicação espontânea obtida na minha ausência.)

Pela sua firmeza e perseverança, o vosso Presidente desmanchou os projetos dos que procuravam destruir-lhe o crédito e arruinar a Sociedade, na esperança de desfecharem na Doutrina um golpe fatal. Honra lhe seja! Fique ele certo de que estamos a seu lado e que os Espíritos de sabedoria se sentirão felizes por poderem assisti-lo em sua missão. Quantos desejariam desempenhar a sombra dessa missão, para receberem a sombra dos benefícios que decorrem dela!

Ela, porém, é perigosa e, para cumpri-la, são necessárias uma fé e uma vontade inabaláveis, assim como abnegação e coragem para afrontar as injúrias, os sarcasmos, as decepções e não se alterar com a lama que a inveja e a calúnia atirem. Nessa posição, o menos que pode acontecer a quem a ocupa é ser tratado de louco e de charlatão. Deixai que falem, deixai que pensem livremente: tudo, exceto a felicidade eterna, dura pouco. Tudo vos será levado em conta e ficai sabendo que, para ser-se feliz, é preciso que se haja contribuído para a felicidade dos pobres seres de que Deus povoou a vossa terra. Permaneça, pois, tranquila e serena a vossa consciência: é o precursor da felicidade celeste.


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